A programação incluiu a apresentação do filme SICKO SOS SAÚDE seguido de debate que - pela riqueza do tema - ocorrerá num próximo momento.
O filme fala do atendimento na área de Saúde em vários países, começando pelos EUA e terminando em CUBA. Trata da privatização do SUS e do incentivo aos planos de saúde cujo mote se resume na alta lucratividade em detrimento do compromisso com a vida humana.
No filme, a experiência de vários pacientes de países ditos desenvolvidos é mostrada com uma realidade chocante até que, muitos destes vão buscar atendimento em Cuba onde o ser humano está acima dos interesses mercantilistas. Lá são tratados e recebem a medicação com custo infinitamente menor do que em seus países de origem.
Além de mostrar a lógica impetrada pelos planos de saúde que visam apenas ganhar muito dinheiro, negando inclusive incluir pessoas com histórico que possam comprometer seus objetivos, o filme mostra claramente a diferença de valorização do ser humano no sistema em que estão inseridos. De um lado o capitalismo selvagem de outro, o socialismo que humaniza as relações.
Esta - infelizmente - é uma realidade que já vivemos no Brasil. O SUS sendo sucateado e desmontado a cada dia para justificar a privatização. Os planos de saúde já está sendo incorporado ao cotidiano das pessoas que tem recursos médios e, a população pobre está sendo a cada dia entregue a própria sorte.
Vale lembrar o caráter excludente dos planos de saúde - tanto no Brasil como nos EUA - onde às pessoas portadoras de doenças pré-existentes não tem direito de inclusão nos mesmos e, muitos procedimentos não tem cobertura do plano, forçando o usuário a pagar pelo procedimento "extra", normalmente com custo elevado.
Será que é isso que o povo brasileiro merece?
Precisamos fazer - todos - esta reflexão e nos mobilizar para o enfrentamento diante das evidências, exigindo que o Estado cumpra o papel de oferecer um SUS de qualidade para todos brasileiros pois isso implica em valorização e respeito a vida humana.
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