quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Fupo em “Grito pela Educação Pública” no Centro

Matéria do Jornal Folha da Manhã edição dia 14/12/2011

A Frente de Unidade Popular (PCB e PSOL/Enlace) esteve no Centro de Campos, na tarde desta terça-feira (13) fazendo o ato “Grito pela Educação Pública”. Segundo a presidente do PCB municipal, a sindicalista Graciete Santana, a intenção é denunciar o descaso que os governos estadual e municipal têm tratado a área educacional em Campos.

— Temos 231 escolas e creches e a maioria dessas unidades encontra-se em situações precárias, em vias de desabar, como vimos recentemente num imóvel alugado que abriga a creche Gilberto do Espírito Santo do Amaral, em Guarus. A educação é apenas uma parte da nossa luta, temos em pauta o transporte público e a saúde, que estão sucateados. É assim que a prefeita Rosinha vem tratando áreas que merecem atenção especial e priorizando outras. Não adiante construir uma casa sem alicerce. Quando isso acontece, tudo vai pro chão — disse.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Ato público em prol da educação municipal amanhã em Campos Divulgação

Ato público em prol da educação municipal amanhã em Campos
Divulgação


De acordo com a diretora do Sepe, Graciete Santana, várias questões serão levantadas durante o movimento


Um ato público, organizado pela Frente de Unidade Popular (Fupo) em prol de melhorias na educação municipal, acontecerá na tarde desta terça-feira (13), no calçadão, Centro de Campos. De acordo com a diretora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), Graciete Santana, o “Grito pela educação” irá levantar várias questões, muitas delas, desconhecidas da população. O movimento está marcado para as 15h.

Graciete comentou ainda que, além das abordagens municipais, será falado também da educação no contexto nacional. “A gente vai dizer para população como anda a educação no Brasil, e principalmente em Campos. Estamos esperando um bom público”, mencionou a diretora.

Sobre os assuntos a serem abordados, Graciete comentou que, a falta de investimento, a carência de professores e a verba mal aplicada, são os principais problemas da educação no município.

“Nós defendemos o cumprimento da lei que garante que 1/3 da carga horária dos professores, seja para planejamento, ou seja, atividades extraclasse. E aqui não se vê isso. Defendemos também que 10% do PIB seja para a educação”, finalizou.

Ururau
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domingo, 11 de dezembro de 2011

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA!

A FUPO - FRENTE DE UNIDADE POPULAR ESTARÁ PROMOVENDO ATO PÚBLICO DIA 13/12, ÀS 15H, NO CALÇADÃO EM CAMPOS. OUSAR LUTAR. OUSAR VENCER!

A Frente de Unidade Popular (FUPO) tem como um dos seus objetivos a construção do Poder Popular através do estreitamento das relações com movimentos sociais, associação de moradores, sindicatos de trabalhadores, grêmios estudantis, diretórios acadêmicos, universidades e, principalmente a classe trabalhadora como parceira incondicional.

Estamos na construção de um projeto político que envolva os trabalhadores a fim de superar as mazelas que lesam os direitos dos cidadãos do nosso município.


A FUPO defende que, a Educação Pública é forte aliada para a transformação da sociedade e garantia de emancipação humana. Entretanto, o governo municipal tem tratado a Educação com total DESCASO.


Temos em Campos 231 escolas e creches. A maioria dessas unidades escolares encontra-se em situações precárias, em vias de desabar, como vimos recentemente ocorrer num imóvel alugado que abriga a Creche Gilberto do Espírito Santo do Amaral, em Guarus. Em Venda Nova a situação de risco do prédio onde funcionava se agravou ao ponto de alunos e professores precisarem ser transferidos para uma igreja evangélica da localidade.


Além disso, professores e funcionários vivem em clima de tensão nas unidades escolares em que atuam, devido às pressões internas causadas pelas direções indicadas por vereadores. Um verdadeiro "loteamento" político por parte dos vereadores da base do governo.

A eleição de diretores nas escolas municipais foi aprovada em 14/12/2009 e até agora a SMEC não apresentou o calendário para as eleições.


É grande a carência de professores. Assim, os profissionais de educação, sobrecarregados de trabalho, tem adquirido doenças e são obrigados - pelas circunstâncias - a pedir licença médica.


O governo municipal se recusou a convocar os concursados de 2008 e prorrogar o prazo de validade do referido concurso. Com isso, a carência de professores atingiu índices altos. A SMEC (Secretaria Municipal de Educação de Campos) preferiu o contrato precário, e lança mão dos professores da rede para fazer RETs (regime especial de trabalho onde o professor dobra sua carga horária),. Os professores que fazem RETs recebem bem menos do que em sua matrícula. Uma verdadeira exploração que contribui para precarização de mão de obra e a consequência é um número crescente de professores adoecendo.


A FUPO defende que a carência de professores deve ser suprida através de Concurso Público


Os salários são baixos. Deveriam ser maiores se os recursos do FUNDEB (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica) fossem usados como complementação salarial. Ao contrário, o governo municipal assumiu que usa os R$ 100 milhões do FUNDEB para pagar salários. Com isso, não há notícias de como são investidos os 25% (no mínimo) da Lei de Responsabilidade Fiscal para a Educação.












A FUPO defende que os recursos do FUNDEB sejam repassados como complementação salarial.


Campos dos Goytacazes, contou com um orçamento de R$ 2 bilhões em 2011. Só de royalties foram R$ 4,5 milhões. Entretanto, o município ficou em posição vexaminosa na avaliação do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Com a média 3,2 foi o segundo pior município brasileiro quanto à educação. O Brasil conta hoje com aproximadamente 5.500 municípios. Campos conseguiu ficar a frente somente de Vitória da Conquista (BA).

Veja a realidade da educação brasileira no quadro abaixo:






A FUPO defende educação pública, gratuita e de qualidade para os filhos dos trabalhadores.

A FUPO defende o projeto de Universidade Popular, onde a produção de ciência e de tecnologia sirva aos interesses da classe trabalhadora. A universidade que queremos deve ser democraticamente construída por movimentos sociais, e grupos políticos comprometidos com a universalização do ensino superior e na construção de uma nova sociedade.

A FUPO NO GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA DE QUALIDADE DEFENDE AINDA:


- cumprimento da lei do 1/3 da carga horária para atividades extraclasse;

- 10% do PIB para a Educação Pública;

- respeito e valorização profissional a TODOS profissionais de educação;

- fim das terceirizações na educação municipal;

- concurso para funcionários administrativos;

- construção de escolas e creches;

- garantia de segurança nas escolas para professores e alunos;

- revisão do PCCS (Plano de Cargos e Salários);

- transporte escolar de qualidade para os alunos;

- direito de licença para cursos de pós-graduação;
- A FUPO defende o projeto de Universidade Popular.