terça-feira, 26 de abril de 2011

Fupo chama a atenção para falta de emprego

Folha da Manhã em 26/04/2011


Política

Fupo chama a atenção para falta de emprego

A Frente de Unidade Popular (Fupo), composta pelos partidos de oposição PCB, Psol e PSTU e criada há três meses, se preparara para um novo Ato Público no Centro da Cidade. A informação foi dada pela sindicalista, Graciete Santanna (PCB) e Erick Schunk, representante do PSol, que esteve, nesta segunda-feira, no Programa Folha no Ar, do Grupo Folha. Desta vez por conta do dia do Trabalhador.

A idéia dos integrantes da Fupo é chamar a atenção da população pela falta de emprego que segundo a Frente é grande no município. “Estaremos reunidos no dia três de maio para conversarmos com a população, informar sobre a situação atual dos trabalhadores e também dos jovens que estão sem oportunidade de se qualificar. Temos que encontrar uma forma de melhorar o nível de estudo, já que os empreendimentos estão chegando e não podemos ficar de braços cruzados”, disse Graciete.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Teatro popular contra a privatização da cultura


Grupos populares de teatro lutam para sobreviver em meio a circuito restrito e que privilegia o teatro para as elites
07/04/2011, Michelle Amaral. da Reportagem

Na cerimônia de entrega de um dos principais prêmios do teatro brasileiro uma surpresa: um grupo popular é premiado e, ao invés de agradecer, realiza
um protesto contra a patrocinadora do evento, a companhia petrolífera Shell. No momento do recebimento do troféu, a atriz Nica Maria, do Coletivo Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes, jogou óleo queimado, simulando petróleo, sobre a cabeça do ator Tita Reis, que em seu discurso ironizava o patrocínio da Shell. “Nosso coração artista palpita com mais força do que qualquer golpe de estado patrocinado por empresas petroleiras”, diz o ator.

O Coletivo Dolores foi premiado com o espetáculo A Saga do Menino Diamante, uma Obra Periférica, no último dia 15, na categoria Especial do 23º Prêmio
Shell de Teatro, tradicional premiação que acontece em São Paulo e no Rio de Janeiro. Apesar de aplaudida por parte do público, a cena espantou muitos presentes no local, entre eles, conhecidos nomes do meio artístico paulista. A atriz Beth Goulart, que apresentou o prêmio, indignou-se com a atitude do Coletivo. “Receberam um carinho e deram um tapa”, disse.

De acordo com Luciano Carvalho, integrante do Coletivo, a reação desencadeada já era esperada. “Se fosse significativo [o protesto], a gente sabia que iam
nos criticar”, conta. O ator explica que a oposição do Coletivo não é somente ao fato de ser a Shell a financiadora do prêmio, mas à lógica onde se insere a produção artística brasileira, em que os grandes conglomerados econômicos passam a financiar e dizer o que é ou não é arte. “As grandes empresas tornam-se reis dos estados absolutistas de hoje e dizem o que é bom e o que é ruim. É como se fosse um polvo com todos os seus tentáculos infindáveis que estão, inclusive, na cultura, porque também é espaço de construção de ideologia”, afirma Carvalho.

Privatização O protesto foi realizado para marcar a posição contrária do grupo teatral a este tipo de premiação que, segundo o ator, promove a hierarquização e gera a exclusão daqueles que não atendem aos padrões impostos pelos que controlam o prêmio. Tal visão não é defendida somente pelo Coletivo Dolores. Grupos de teatro popular e comunitário alertam para a forma como está estruturada a política cultural no Brasil. “Esse tipo de prêmio expõe a maneira como essa área cultural e artística do nosso país está privatizada”, alerta Jorge Peloso, do Impulso Coletivo, grupo teatral de São Paulo.

A privatização do fazer artístico e a consequente exclusão gerada por ela são apontadas pelos atores como resultado da Lei Rouanet, instrumento do
Ministério da Cultura (MinC) criado em dezembro de 1991 durante o governo Collor, que possibilita o financiamento das atividades culturais pela
iniciativa privada em troca de incentivos fiscais. “É evidente que essas empresas vão escolher para financiar o espetáculo que lhes convém. Ganham
muito mais, porque além de ter desconto no imposto de renda, ainda promovem suas marcas através de prêmios como este”, descreve Tita Reis, ator do Coletivo Dolores. Para Carvalho, é necessário “tirar das mãos dos gerentes de marketing das empresas” o controle sobre o financiamento das produções artísticas e criar-se políticas públicas que contemplem todos os grupos.

Tramita no Congresso desde dezembro de 2009 a proposta de remodelação da Lei Rouanet. Trata-se do projeto de lei para criação do Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (Procultura) que, segundo defende o MinC, democratizará o acesso a financiamentos, prevendo o repasse direto de
recursos públicos para projetos que não interessam ao marketing das empresas. Nos últimos dois anos houve intenso debate sobre o projeto. Grupos populares alertam que não adianta fazer modificações na lei se não for corrigido o seu erro de concepção: conceder dinheiro público a empresas
privadas. Na visão deles, para além de aumentar os recursos públicos, é necessário acabar com a renúncia fiscal.

Circulação das artes
Segundo Peloso, enquanto os financiadores da arte destinam seus recursos em prol de seus interesses econômicos, os coletivos que trabalham com linguagem social e nas periferias têm de enfrentar inúmeras dificuldades para sobreviver e realizar o trabalho artístico. Um exemplo é o Movimento Popular
Escambo Livre de Rua, que reúne vários grupos artísticos e realiza espetáculos em comunidades do Ceará e Rio Grande do Norte. O ator Mac Thiago, do Coletivo Cabeça de Papelão, que integra o Escambo, explica que o movimento é feito por grupos autônomos que não têm financiamento de governos. “A gente tenta ao máximo possível viver da rotina do teatro de rua, através de artes circenses e rodadas de chapéu”, relata.

No entanto, o ator pondera a necessidade da distribuição do orçamento destinado à cultura de forma igualitária. “Hoje existem alguns editais das secretarias de cultura e do MinC, mas contemplam poucos grupos. Muitos coletivos de teatro acabam falindo, porque não têm incentivo suficiente para se manter”, descreve.
Jorge Peloso também defende que sejam criadas políticas públicas de difusão cultural que, além de fomentar os espetáculos e os trabalhos dos grupos
populares, viabilizem a circulação das artes de modo a chegarem às periferias das cidades, no contrafluxo da atual lógica cultural, em que o fazer artístico está localizado nos centros urbanos.

Apesar de ser contrário a este tipo de premiação, o Coletivo Dolores decidiu receber o prêmio que, além de um troféu, lhe conferiu R$ 8 mil. De acordo
com nota do grupo, “esta é uma forma de restituição de uma ínfima parte do dinheiro expropriado da classe trabalhadora”.

FUPO PROMOVE ATO DO DIA DO TRABALHO

Será no dia 03 de maio que a FUPO estará, a partir das 16 horas no calçadão realizando mais um Ato Público. Desta vez o tema será o Dia do Trabalhador.

Todos os trabalhadores que desejarem participar do ato estão convidados.

FUPO NA MALHAÇÃO DO JUDAS NO DIA 23/04

A reunião da FUPO, ontem à tarde, deliberou que, no dia 23 de abril vai estar no calçadão "malhando o judas' a partir das 12h.

Quem será malhado?

Aguardem.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

FUPO EM DEFESA DO SUS II

Na noite de ontem a Frente de Unidade Popular realizou seminário pelo DIA MUNDIAL DA SAÚDE na UFF, tendo como público alvo estudantes universitários do curso de Serviço Social, Psicologia, Ciências Sociais, Geografia e outros.

A programação incluiu a apresentação do filme SICKO SOS SAÚDE seguido de debate que - pela riqueza do tema - ocorrerá num próximo momento.

O filme fala do atendimento na área de Saúde em vários países, começando pelos EUA e terminando em CUBA. Trata da privatização do SUS e do incentivo aos planos de saúde cujo mote se resume na alta lucratividade em detrimento do compromisso com a vida humana.

No filme, a experiência de vários pacientes de países ditos desenvolvidos é mostrada com uma realidade chocante até que, muitos destes vão buscar atendimento em Cuba onde o ser humano está acima dos interesses mercantilistas. Lá são tratados e recebem a medicação com custo infinitamente menor do que em seus países de origem.

Além de mostrar a lógica impetrada pelos planos de saúde que visam apenas ganhar muito dinheiro, negando inclusive incluir pessoas com histórico que possam comprometer seus objetivos, o filme mostra claramente a diferença de valorização do ser humano no sistema em que estão inseridos. De um lado o capitalismo selvagem de outro, o socialismo que humaniza as relações.

Esta - infelizmente - é uma realidade que já vivemos no Brasil. O SUS sendo sucateado e desmontado a cada dia para justificar a privatização. Os planos de saúde já está sendo incorporado ao cotidiano das pessoas que tem recursos médios e, a população pobre está sendo a cada dia entregue a própria sorte.

Vale lembrar o caráter excludente dos planos de saúde - tanto no Brasil como nos EUA - onde às pessoas portadoras de doenças pré-existentes não tem direito de inclusão nos mesmos e, muitos procedimentos não tem cobertura do plano, forçando o usuário a pagar pelo procedimento "extra", normalmente com custo elevado.

Será que é isso que o povo brasileiro merece?

Precisamos fazer - todos - esta reflexão e nos mobilizar para o enfrentamento diante das evidências, exigindo que o Estado cumpra o papel de oferecer um SUS de qualidade para todos brasileiros pois isso implica em valorização e respeito a vida humana.

FUPO EM DEFESA DO SUS I

Ontem à tarde a FUPO se fez presente mais uma vez no calçadão, que tem sido palco de muitas lutas dos trabalhadores e do povo campista.

Com a faixa FUPO CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DO SUS, a manifestação foi direcionada à área de Saúde e, o ponto alto foi a intereção das pessoas que apresentaram denúncias sobre o péssimo atendimento em Campos onde as imensas filas diante dos hospitais da cidade estão sendo mascaradas pela promessa de solução do problema através dos postinhos de saúde nos bairros.

É grande a indignação da população que, em busca de atendimento médico ficam com suas requisições para serem autorizadas durante meses sem que isso se torne realidade e, isso só acontece através da indicação de vereadores da base do governo que usam a dor alheia para tentar tirar proveito eleitoreiro.

Tratando-se de exames de média e alta complexidade a situação é ainda pior. Tem gente esperando há 6 meses para que sejam autorizados e nada até agora. E quando na melhor das hipóteses conseguem a consulta e a realização dos exames para diagnosticar o problema não há remédios para o tratamento da doença.

Trocando em miúdos, a Saúde em Campos está na UTI. A secretaria de saúde apesar de contar com a verba de 600 milhões não garante o atendimento à população. A pergunta que não quer calar é: onde vai parar este dinheiro?

É uma vergonha! O povo deve se mobilizar para denunciar este descaso com a Saúde em Campos.

A Frente de Unidade Popular tem cumprido seu papel em trazer à luz do conhecimento geral a situação de caos na área de Saúde e em outras de interesse popular. Cabe-nos agora denunciar aos órgãos competentes para que investiguem a situação para que medidas cabíveis sejam tomadas pois o povo campista merece respeito.

sábado, 2 de abril de 2011

A FUPO PROMOVE ATO PÚBLICO E SEMINÁRIO NO DIA MUNDIAL DA SAÚDE

A Frente de Unidade Popular (FUPO) convida toda a população de Campos e região para participar no dia 07 de Abril (Dia Mundial da Saúde) do lançamento do Fórum contra a privatização do Sistema Único de Saúde no município.
Será realizada dois eventos, o primeiro um ato público neste dia com a participação dos movimentos sociais, usuários, sindicatos, servidores, estudantes da área da saúde, profissionais da saúde e a população Campista no calçadão ás 16:00 horas.
As 19:00 horas, será realizado um seminário e lançamento do fórum de combate a privatização do SUS em Campos dos Goytacazes no auditório da UFF(Universidade Federal Fluminense)
A solução está na gestão pública e no controle democrático do SUS, verbas suficientes, transparência na aplicação dos recursos, combate à corrupção, realização de concursos públicos, PCCS, melhora das condições de trabalho e capacitação permanente dos profissionais, compra de medicamentos equipamentos que ofereçam condições dignas de atendimento.

A privatização não resolverá o problema da saúde, ao contrário, vai piorar ainda mais, pois é uma porta de entrada para a corrupção e mau uso dos recursos públicos.

É fundamental a participação de todos e principalmente estudantes e profissionais da área da saúde.

No dia mundial da saúde, todos
para a rua contra a privatização!!!